sábado, 20 de agosto de 2011

Amar não é pecado...

Amar não é pecado, pecado mesmo é deixar quem você ama ir embora por medo de se entregar, por vergonha de se aproximar ou por insegurança de se decepcionar. As pessoas têm que se dar ao luxo pelo menos uma vez na vida de fazer uma loucura por amor, sem medo de ser feliz, por que não agarrar um amor platônico? Ou se declarar àquela pessoa que secretamente lhe faz explodir de alegria com apenas um oi? Por que não arriscar? Medo? A gente só tem uma vida, aproveite enquanto pode, se decepcionar faz parte, e logo depois de uma decepção sempre vem aquele sentimento de pelo menos “eu tentei”. Temos que arriscar sempre na vida!

Marta De Santis.

sábado, 6 de agosto de 2011

Falar de amor...

Se não estivesse fora de moda...
Eu iria falar de Amor.
Daquele amor sincero, olhos nos olhos,
frio no coração.
Aquela dorzinha gostosa,
de ter muito medo de perder tudo.
Daqueles momentos que só quem já amou um dia,
conhece bem.
Daquela vontade de repartir,
de conquistar todas as coisas...
Mas não para retê-las no egoísmo material da posse,
mas doá-las, no sentimento nobre de amar.
Se não estivesse fora de moda...
Eu iria falar de Sinceridade.
Sabe, aquele negócio antigo
de fidelidade, respeito mútuo...
e outras coisas mais.
Aquela sensação que embriaga mais que a bebida.
Que é ter, numa pessoa só, a soma de tudo que
as vezes procuramos em muitas.
A admiração pelas virtudes, aceitação dos defeitos...
E sobretudo, o respeito pela individualidade,
que até julgamos nos pertencerem,
sem o direito de possuir.
Se não estivesse tão fora de moda...
Eu iria falar em Amizade.
O apoio, o interesse, a solidariedade de uns
pelas coisas dos outros e vice-versa.
A união além dos sentimentos
e a dedicação de compreender para depois gostar.
Se não estivesse tão fora de moda...
Eu iria falar em Família.
Sim!  Família!!!
Pai, mãe, irmãos, irmãs, filhos, lar...
O bem maior de ter uma comunidade unida
pelos laços sanguíneos e protegidas pelas
bênçãos divinas.
Um canto de paz no mundo, o aconchego da morada,
a fonte de descanso e a renovação das energias.
Família...
O ser humano cumprindo sua missão mais sublime
de sequenciar a obra do criador.
E depois...
Eu iria até, quem sabe, falar sobre algo como...
a Felicidade.
Mas é pena que a felicidade,
como tudo mais, há muito tempo já está
fora de moda.
Sabe de uma coisa...
Me sinto feliz por estar tão fora de moda.
E você?
Também está fora de moda como eu?
Espero que sim!!!
 

                                   
(Autor Desconhecido)

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Por que amar dói?


Por que amar dói tanto, se é o amor fonte de alegria e de felicidade?
Quando sonhamos com o amor, não sonhamos com tristezas, menos ainda com dor. Sonhamos com beijos, noites enluaradas e momentos a dois. Sonhamos com felicidade eterna e sem defeitos.
Mas quando o amor chega, ele nos desnuda. E quanto mais se apossa de nós, mais nos desnudamos. Nos tornamos expostos, à mercê do outro, que toma pra si nossas vontades. Nos tornamos transparentes.
Não se esconde de ninguém olhos amorosos. O amor transparece em nós como se estivesse escrito em grandes letras e todas as línguas. Daí nossa fragilidade diante de um sentimento tão grande.
A outra pessoa fica dona do nosso sorriso, ela controla nossa tristeza. Não conscientemente. Somos nós que, segundo palavras ou gestos, reagimos assim. E o amor dói em nós profundamente.
Mesmo no auge da felicidade, ele dói ainda. Dói de saudade, de medo de perder.
Deveria não ser assim. Deveria ser felicidade sem fim, sem altos e baixos. Sem lágrima derramada. Mas... teria o mesmo gosto? Seria o amor tão maravilhoso se não houvesse essa possibilidade de perda que faz com que nos agarraremos a ele com mais intensidade ainda?
Amar dói e é perfeito que seja assim. As rosas têm espinhos e é exatamente esse contraste que fascina tanto.
E eu posso ainda espetar o dedo e até sangrar. Mas jamais deixarei de amar uma rosa!
Posso ainda estar desnuda de mim, sentir frio ou calor, mas ainda assim vou me entregar ao sentimento quando ele me acenar.
Posso ainda chorar ou sorrir, querer morrer ou querer viver, mas esse caminho não quero evitar.
Não evitarei minhas dores, porque um minuto de felicidade a dois cobre (e com juros!!!) todas as dores do mundo!...


Letícia Thompson